Foi iniciada em março de 2007, a partir de planta com cerca de 1,30m de altura, procedente de flora de Atibaia (SP). Naquele ano foi reduzida a um tronco único, sem galhos, que brotaram após cerca de 20 dias (brotinhos muito finos, que levaram quase um ano para serem aramados pela primeira vez).
Abaixo: 12 de outubro de 2010. Segunda aramação, após seleção de galhos primários e ápice, testanto posição em vaso.
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Abaixo: 22 de outubro de 2011. Um ano depois, deixada crescer em vaso mais espaçoso e com mistura de matéria orgânica no substrato, indo bem. Os arames já haviam sido trocados, invertendo o sentido da aramação ao repassar, para evitar marcar os galhos que estavam engrossando, mas os galhos ainda não haviam sido reposicionados. Compare com a próxima foto abaixo, veja como posicionamento de galhos faz diferença.
Abaixo: 2 de novembro de 2011 (duas semanas depois da foto acima), após reposicionamento dos galhos aramados e pinçagem leve dos brotos para continuar estimulando ramificação.
Está tomando forma, um moyogi. Abaixo: 2 de fevereiro de 2012. Perdeu um pouco a forma da copa com a brotação nova. Sem problemas, melhor deixar crescer um pouco mais antes de reduzir de novo e reposicionar brotos. A idéia é adensar a copa e preencher espaços vazios à D e no fundo, portanto melhor deixar sobrar massa verde agora.
Abaixo: 11 de março de 2012, após metsume leve e aramação delicada de alguns raminhos secundários, de volta à bancada. A camada superior do substrato e o musgo velho foram retirados. Agora é deixar passar o outono e inverno, prestando atenção nos arames para não deixar marcar. Está indo bem.
Abaixo: 20 de maio de 2012. Nesses dias de outono em Belo Horizonte a temperatura se mantém por volta de 18-21 graus C, a maioria das plantas continua se desenvolvendo, mais lentamente. Por isso convém manter adubação foliar e atenção aos arames, pois os galhos continuam engrossando. As folhas novas têm coloração variando do verde amarelado ao avermelhado (começam em tons de vermelho e vão se tornando verdes).
Embora o vaso seja evidentemente grande para a planta (ao menos para padrões de exposição), não tenho ansiedade alguma com isso: prefiro deixar as plantas mais folgadas. Na próxima primavera talvez a coloque em vaso menor só para curtir um pouco mais a beleza da planta, mas voltando logo depois a um vaso de "residência" mais espaçoso. Vasos "ideais", que conciliam estética e boas condições de cultivo, são difíceis se serem obtidos, principalmente no Brasil, com pouca oferta e preço alto. Paciência. E de qualquer forma é uma planta de muito bom nível na sua categoria, shohin. Veja também a outra cereja do Rio Grande, mame, em postagem de fevereiro deste ano.
Abaixo: vistos de baixo, os galhos permitem ver um pouco da aramação e ramificação.
Abaixo: mais uma micro-orquídea, das poucas que florescem nesta época. A flor tem 11mm no maior comprimento. Para variar, também do gênero Pleurothallis (deve ser um dos gêneros não só de orquídeas, mas de plantas em geral, com maior número de espécies).
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