quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Cereja do Rio Grande - "mame-bonsai"

Trata-se de fruteira silvestre, gênero Eugenia, a espécie ainda não estou certo. Adquirida em flora como muda para pomar, em fevereiro de 2007, com cerca de 50cm de altura. Prefiro dizer "pitanga", já que as pitangas são brasileiras do mesmo gênero e família (myrtaceas), enquanto as cerejas asiáticas pertencem a outra família. É claro que respeito (e uso) a nomenclatura regional (sul do país, forte presença européia, de onde são nativas). "Cereja do Rio Grande" tem hegemonia, mesmo em livros de frutas brasileiras (ex.: Lorenzi, Bacher, Lacerda e Sartori, 2006).



Acima: 4 de fevereiro de 2012. Altura 11cm, nebari 7cm; Alt/neb=1,71. Nesse vaso ficou um pouco mais alta e o nebari mais exposto.



Acima: outubro de 2011. Vaso muito bom, embora um pouco grande.

Esta cerejinha é mame-bonsai, como bonsais por volta de 10cm de altura são chamados ("mame" significa "grão", ou "pequeno", e a pronúncia é "mamê"). Ela oscila entre 10 e 12cm, conforme a poda e a altura em que é plantada no vaso.


Acima: 12 de outubro de 2010. Gosto muito deste vaso, mas achei melhor dar a ela mais espaço para abrir mais o nebari e nutrir melhor os galhos que estavam se formando. Ainda não sei qual o melhor vaso para essa planta.


Acima: 24 de outubro de 2009.

Dois anos depois da poda radical, primeira aramação, vaso de treinamento com nebari exposto para ver quais raízes deveriam ser mantidas. Algumas delas, saindo do tronco, foram eliminadas já nesta época. Sem os galhos era um toquinho bem feioso. Essa espécie não gosta de desfolhas totais e pode demorar muito a se recompor após podas mais drásticas.

Abaixo: 3 de setembro de 2009. Uma foto de boa qualidade quando a planta ainda era muito tosca.

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