quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ficus Imo ("Ficus do Giordano")

Ficus "Imo" ("batata", em japonês). Mudas trazidas por Hidaka do Japão em 1992, repicadas em estacas em 1997, uma das quais foi então cultivada em escorredor de macarrão e "mamadeira" por 11 anos. Trabalho iniciado em janeiro de 2008.

Últimas fotos ("a" e "b"): 14 de fevereiro de 2012. Começando a definir os patamares.
a)o galho da D do observador - E da planta - precisa crescer mais, o nebari precisa de correção.


b)vista de cima permite ver como a copa ainda está desiquilibrada (falta encher à D).


Abaixo em 22 de setembro de 2008, quando os galhos começaram a se recompor. Esta foto é do atual lado D da planta (o lado E do observador nas fotos mais recentes, após a frente ter sido mudada). Havia raízes muito grandes, que foram gradativamente eliminadas.


Abaixo: umbigo do Giordano (estava com sete dias de vida) sendo enterrado no vaso. A partir disso, a planta ficou conhecida como "Ficus do Giordano". Enterrar o coto umbilical já seco, quando se solta da cicatriz umbilical do recém-nascido, é antigo costume em Minas Gerais, espécie de ritual de bons augúrios para que a criança cresça e seja feliz, junto com a árvore. No mínimo virou adubo e história para Gio contar quando crescer.



Abaixo, em setembro de 2009.




Abaixo em outubro de 2010. Haviam sido penduradas bromélias - Tyllandsia usneoides - nos galhos maiores, mas o aspecto geral inacabado da planta não combinou com a tentativa de simular idade.



As três fotos abaixo são de 29 de janeiro de 2011. A grande raiz se projetando para frente e os galhos para cima são problemas a serem enfrentados. As fotos abaixo, na mesma data, contra fundo limpo, permitem ver melhor a estrutura da planta (e os defeitos a serem corrigidos), após ter passado por hagari. Começa a aparecer a ramificação. E também os defeitos dos galhos, virados para cima e muito finos para tronco tão massivo (principalmente o primeiro à D).









Abaixo: janeiro de 2011. Ambos (Giordano e a planta) indo bem e aproveitando o verão.





Abaixo: 4 de fevereiro de 2012. A copa começa a ficar mais frondosa. Ainda há vazio relativo no lado D do observador. Vaso mais fundo, para favorecer desenvolvimmento de massa verde (um dos raros vasos Izume ovais de antes de 2005). A grande mancha escura no tronco é pasta de cicatrização caseira, que ficou preta quando secou: péssima qualidade. Veja-se montinho de bola de adubo orgânico que foi esmagada contra o substrato: a crosta que se forma na superfície do substrato deverá ser removida no outono para arejar as raízes. Dimensões atuais (de frente): altura 34cm; nebari 22cm (dependendo do ângulo, um pouco mais); Alt/neb = 1,55.



3 comentários:

  1. belíssima figueira.
    por favor, como fez para acabar com a questão dos galhos novos virados para cima? tenho um ficus apresentando o mesmo problema.

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    1. Marcus, posicionamento de galhos usa várias estratégias: selecionando brotos que saem na posição desejada; aramando (coloca-se como quer) e podando os brotos que saem diretamente para cima ou diretamente para baixo, e deixando os que se ramificam para os lados. Quando não há brotação para os lados, só para cima e para baixo, pode ser melhor deixar só o que sai para baixo, que vai tender naturalmente a buscar luz e virar para cima. tenta aí. Figueiras rebrotam se for preciso.

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  2. Bom dia! Isso não é um problema,inclusive os patamares são formados com galhos direcionados para as laterais e principalmente para cima,pois os que nascem para cima são os que darão volume a cada patamar.

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