domingo, 29 de janeiro de 2012

Cambuí

Trata-se de Myrcia selloi (Spreng.), mais uma Myrtaceae brasileira. As folhas se reduzem dos habituais 0,5x1,2 cm para um terço disso. Este exemplar, adquirido como muda em produtor de São Paulo, começou a ser trabalhado em fevereiro de 2007.  Tolerando bem podas de raiz, que permitiram reduzir o torrão (estava em grande vaso de plástico, mais de 50L) para este vaso em 2 anos.

Abaixo, em setembro de 2009, ainda com arame do primeiro e segundo galhos. O vaso tokoname é um pouco grande, como a maioria dos vasos de cultivo. Foto de João Pedro Araujo Ferreira Campos (muito melhor que as minhas).


Na foto acima a planta de acompanhamento (kusamono) é uma micro-orquídea - Phymatidium tillandisioides -, de flores brancas com 0,6cm.



Acima: em fotos noturna e diurna, a variação da luz ajuda a avaliar a planta (principalmente para vizualizar os defeitos do nebari).  A foto é de agosto de 2010, mostrando quão rápido é possível formar os galhos e ramificação, facilmente organizados em patamares com pouca aramação e mais uso de "podas guias". O defeito no nebari (falta raiz à E do observador) está sendo corrigido lentamente. A altura total da planta é de 28 cm, e o nebari é de mais de 8cm. O vaso azul é de Izumi (Atibaia, SP), ligeiramente maior que o ideal. Promissora.

Abaixo, em outubro de 2010, após leve poda de clareamento.

Ramos resultantes das podas dão mudas de fácil aproveitamento, colocadas para enraizar em areia úmida, em ambiente quente (mais de 22 graus Celsius é essencial para enraizamento).

Abaixo, novo metsume, em 4 de fevereiro de 2012. Dimensões atuais: altura 29cm; nebari 10cm; Alt/nebari=2,9


Outra planta, abaixo, apenas 16cm de altura, em vaso de treinamento (iniciado em 2008). As grandes cicatrizes de retirada de raízes grossas que estavam mal posicionadas vão levar anos para desaparecer. Esta foto é de 8 de outubro de 2011.

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