quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ficus - do vaso para o chão

Esse ficus tinha defeitos - a copa era muito pouco desenvolvida e havia ferida no tronco - e boas qualidades - tronco com movimento e conicidade. Aqui mostro o que vem sendo feito para corrigir.

Abaixo: outubro de 2010. Estava assim quando foi retirada do vaso e levada para canteiro.


Abaixo: 29 de abril de 2012. Um ano e meio no chão, estava com uns 2m de altura, as folhas enormes. Na foto já havia começado a cortar os galhos para expor a estrutura da planta.


Abaixo: o tronco e o nebari começam a aparecer. E já dá para ver que estão se desenvolvendo.


Abaixo: Uns 15 minutos depois, grande parte dos galhos cortada e desfolha quase completa.


Problema: galhos em barra. O da E foi escolhido para ser retirado.


Abaixo - Outra foto antes de cortar

Abaixo: galho removido. Nesse momento a planta foi retirada do chão (estava sobre prato raso) e as grandes raízes podadas.


Abaixo: enquanto a planta estava tendo as raízes trabalhadas, o local de plantio foi preparado. Um saco plástico (dica obtida no blog do Peter Tea) substituiu o prato, sendo deixado morrinho no meio.

Abaixo: Rodrigo ajudando a replantar a árvore. As bordas do saco foram abaixadas para evitar acúmulo de água.

Abaixo: replantada e pasta colocada nos cortes. Não há grande preocupação com acabamento dos galhos, que ainda vão ser deixados crescer livremente outra vez. Observe o primeiro galho à D, ainda fino, que está sendo deixado para engrossar e ajudar na cicatriz da ferida no tronco. O substrato é uma mistura de areia, esterco de vaca, carvão e terra. A época não é boa, já está começando a esfriar. O ideal seria ter feito esse trabalho em fevereiro ou março, quando ainda estava mais quente. A outra plantinha à D é um ficus nerifolia, que aqui se desenvolve muito mais lentamente que outras espécies tropicais.
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Giordano ajudando a recolher as ferramentas. Como todo mundo, fica feliz quando consegue trabalhar. A foto também permite ter uma idéia de como é o viveiro, com os canteiros elevados para facilitar o trabalho.

Abaixo: esse sapo (Bufus sp) parece mal-humorado: estava escondido atrás da caixa de ferramentas (só deixei uma noite na escada, já virou esconderijo de bicho), não gostou de ter o repouso perturbado, depois de passar a noite controlando insetos nos canteiros. Melhor o sapo que uma cobra, às vezes venenosa, que também compartilham o ambiente.

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